22 de maio de 2010

Click Influenza na cobertura do XIII FENART

João Pessoa, na Paraíba, vai sediar o Festival Nacional de Arte (Fenart) entre os dias 23 e 29 de maio. Durante sete dias, mais de 150 atrações, entre shows de música, espetáculos de dança e teatro, cultura popular, lançamento de filmes e de livros, mostras, exposições, palestras e oficinas irão movimentar o Espaço Cultural José Lins do Rego, no coração da Capital Paraibana.

O Espaço Cultural José Lins do Rego, inaugurado em 1982, é um dos maiores complexos de cultura da América Latina. São 53 mil metros quadrados de área coberta, onde estão instalados dois teatros, um cine-teatro, uma sala de projeção digital, museu, planetário, bibliotecas, três orquestras sinfônicas e escolas de línguas, de dança e de música, além de uma área para shows que abriga 15 mil pessoas.

É nesse ambiente que a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) voltará a promover o maior e mais tradicional festival de arte e cultura do Estado. Em sua 13ª edição, o Fenart reúne artistas e espetáculos consagrados em todo o país, ao mesmo tempo em que revela os talentos da região. Este cast sobe ao palco do festival para reverenciar um dos maiores artistas que a Paraíba já teve: Severino de Oliveira, o Sivuca.

Nascido em Itabaiana (70 km de João Pessoa), Sivuca faria 80 anos no dia 26 de maio. A data será lembrada em dois pontos altos do 13º Fenart: a abertura, no dia 23 (um domingo), quando o alagoano Hermeto Pascoal sobe ao palco principal do evento na companhia da Orquestra Sinfônica da Paraíba (sob a regência do maestro-titular Marcos Arakaki) para interpretar parte da obra de Sivuca.

A outra homenagem acontece na noite da quinta-feira (27). O pernambucano Dominguinhos, o cearense Waldonys e o paulista Toninho Ferragutti se unem à cantora e compositora Glorinha Gadelha, viúva de Sivuca, e à Orquestra Sinfônica Jovem da Paraíba (regência do maestro-titular Luiz Carlos Durier) em uma noite que vai da sanfona à sinfônica.

A extensa programação – que pode ser vista  e baixada pelo www.funesc.com.br/fenart2010 - ainda conta com João Bosco, Lenine, Frejat, Yamandú Costa, Frank Solari e Antônio Nóbrega, entre outros, somente na música.

No teatro e na dança, companhias renomadas como a Cia. de Teatro Armazém (RJ) e a Cia. de Dança Cisne Negro (SP), se unem às nordestinas Clowns de Shakespeare e SerTão Teatro (PB), dirigido pela carioca Cristina Strevas. O músico Hélder Vasconcelos (ex-Mestre Ambrósio) também comparece no festival para mostrar seu monólogo ‘Espiral, Brinquedo Meu’.

Outro músico pernambucano, Silvério Pessoa (ex-Cascabulho), encontra o público para falar do projeto Collectiu. Escritores como Nelson Motta e Zuenir Ventura, ambos do Rio, também comparecem ao Fenart para lançar livros e conversar sobre literatura e jornalismo.

Na cultura popular, lendários artistas da região se encontram na Praça do Povo do Espaço Cultural, enquanto a galeria Archidy Picado exibe o trabalho da paraibana Adriana Aranha, radicada em São Paulo, além de uma mostra de xilogravuras em cordel assinada pelo pernambucano Marcelo Alves.

Nas telas do Bangüê e do Espaço Cine Digital serão lançados filmes de Sílvio Tendler (‘Utopia e Barbárie’, que tem trilha sonora do Cabruêra, também presente no festival), ‘Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo’, dos celebrados Marcelo Gomes e Karim Ainouz, e, ainda ‘Cabeça Prêmio’, baseado no livro homônimo de Marçal Aquino e dirigido pelo ator Marco Ricca.

E para estudantes de escolas públicas, uma atração especial: o Fenart Educação instrui, educa e diverte através da arte, em uma programação diurna distribuída entre o Teatro de Arena e o Bangüê.

Com atrações e atividades para todos os gostos e idades, o 13º Fenart propõe uma pausa na dinâmica da vida contemporânea, possibilitando ao público um mergulho de sete dias nas mais variadas formas de representação artística, assumindo o compromisso de fazer do mês de maio não apenas o mês das mães e das noivas, mas o mês da arte.

Fonte

Twitter do Fenart / Programação

21 de maio de 2010

Alemanha e Itália definem quarta vaga na Liga dos Campeões


A copa ainda nem começou e já teremos um grande duelo neste sábado dia 22 de maio, a final da Champions League. O maior torneio de clubes do mundo, que também marca o final de temporada européia, decidirá mais do que quem será o melhor time da Europa em 2010, decidirá também quem ficará com mais vagas no torneio da temporada 2011 / 2012, Alemanha, representada pelo Bayern de Munich ou Itália, representada pela Inter de Milão.

Por quê? A organização máxima do futebol europeu, a UEFA, organiza seu ranking com base nos resultados das equipes participantes nas competições da UEFA nas últimas cinco temporadas, ou seja, a Champions League e a liga da Europa. E estas equipes somam pontos para seus respectivos países. É através desses pontos que se decidem as vagas em competições em cada país.

O que aconteceu? Os italianos, depois de muitos tropeços nas principais ligas, foram perdendo pontos e sendo alcançados pelos alemães, que cresceram nos últimos anos.

Como funciona? Em cada jogo uma equipe recebe dois pontos por vitória e um ponto por empate.

Os maiores pontuadores? Inglaterra e Espanha, o primeiro com 80.9990 pontos e o segundo com 78.7570. A Itália x Alemanha? A Alemanha está 0,155 pontos à frente da Itália.

E agora? Segundo o Ranking da UEFA Apenas 3 Paises tem garatido a 4º vaga na Champions League. Um empate dá a alemanha esta última vaga e deixa a Itália, depois de muitos anos, com apenas três vagas na Liga dos Campeões da Europa.

O que pode acontecer? Qualquer coisa, A Inter pode ganhar o título e deixar a Itália sem a 4ª vaga.

O que vai acontecer? Amanhã a gente descobre!

Por Hévilla Wanderley

19 de maio de 2010

Política estudantil: quem paga somos nós


Há algumas semanas, nós, estudantes da UFPB, estamos passando por uma situação nada agradável. O nosso Diretório Central Dos Estudantes, ocupado por membros de uma chapa oposta à do DCE vigente, está sem dono. Ele é responsável por nossas solicitações de carteiras de estudante. Os alunos que fizeram as carteirinhas logo na primeira remessa receberam as mesmas tranquilamente, entretanto, a segunda leva continua em um impasse. Devido a esse protesto, seguido de ocupação, as carteiras de estudante da segunda remessa foram levadas do DCE, o que está dificultando bastante sua distribuição. Os alunos que entram no segundo período do ano, que em teoria fariam a terceira remessa, têm um destino incerto, pois esta só poderia ser feita após a eleição de uma nova direção do DCE.

Para esclarecer esta situação, é preciso falar um pouco da política da UFPB. Esse post não tem a mínima intenção de tomar partido de nenhuma das causas, ou apontar "o lado certo", afinal, ninguém está completamente certo ou errado em nada nesta vida. A atual gestão do DCE deveria ter encerrado as suas atividades há dois meses, entretanto, alguns membros da chapa que já estavam com o mandato encerrado ainda ocupavam o diretório, sob a justificativa de gerir a transição de chapas. Porém, devido às sérias acusações de desvio de verbas das carteiras de estudante, contabilizadas em 90 mil reais, o grupo concorrente decidiu fazer um protesto, seguido da ocupação do DCE, findando em violência generalizada, câmeras quebradas e um aluno ferido.

É preciso um pouco de reflexão antes de se realizar um ato tão imprudente quanto este. Uma ocupação, por mais que fosse pacífica, geraria violência pela parte antagônica. Além disso, que benefícios esse movimento traria para os estudantes? A situação de desvio de verbas com certeza nos prejudicava, porém agora estamos sem as carteiras e sem 90 mil reais. Claro que não preciso me estender sobre a situação irregular do DCE e o desvio de verbas.

O que este texto tenta expressar é apenas a indignação por parte de uma grande parcela de estudantes que está sendo prejudicada por interesses que às vezes chegam a ser pessoais. Ao assumir postos de representação estudantil esperamos que nossos interesses sejam atendidos. Nesse ínterim, estamos não só pagando inteira, como pagando o pato.

Por André Luiz Maia (@AndreLML)