29 de maio de 2010

XIII FENART: Show de Frejat - frenético e eletrizante

Foto: Deyse Plácido

O momento mais esperado da noite de ontem foi o show de Frejat. E digo logo de antemão, que foi muito, mas muito bom. Frejat e sua banda vieram no estilo mod, meio blues brothers, com calças e ternos pretos, alguns de gravata, umas gracinhas. O Espaço Cultural estava entupido de gente e o público cantou todo o repertório, que foi bem variado, contando com sucessos de Legião Urbana, Adriana Calcanhoto, Paralamas do Sucesso e outros nomes. E, é claro, não deixou de fora músicas como "Por você", "Homem não chora", "Puro Êxtase" e "Exagerado".


Foto: Deyse Plácido

Quem deu uma palhinha com ele foi a Renata Arruda, juntos cantaram "Malandragem", música que é composição do próprio Frejat e do eterno Cazuza. Uma parte da platéia, as meninas e os meninos-menina, gritavam "LINDOOOOOO, GOSTOSOOOOOOO", e ainda havia uma criatura ensandecida e sua trupe, bem atrás de mim, que queria a todo custo que Frejat cantasse uma determinada música e ela soltava aos berros, "CODINOME BEIJA-FLORRRRRRRRRRRRRR, CODINOME BEIJA-FLORRRRRRRRRRRR". E eu pensava, "putz, vou sair surda." Mas, graças a Deus, ela ficou BEM rouca, não conseguiu mas gritar, e eu pude aproveitar o resto do show feliz da vida!


Foto: Deyse Plácido

Tirando esses detalhes que são de praxe em todo show, a noite foi maravilhosa e a única coisa que deixou a desejar foi que ele podia ter cantando mais algumas muitas horas! Mas aí também já é pedir demais.

Por Deyse Plácido (@deyseplacido)

XIII FENART: Aplaudam o alheio

Infelizmente, parece que para nós, paraibanos, possamos assistir a uma performance teatral que faça sentir que o nosso dinheiro foi bem investido, precisamos esperar por algo de fora. Não estou aqui menosprezando a cultura paraibana, não. Porém, dai a César o que é de César. Não vou afirmar categoricamente que não existam bons espetáculos por aqui, pois estaria mentindo, mas acontece que estes existem em menor escala, numa desigual escala, se comparados aos do Sudeste, por exemplo. E alego desde já, o problema não é falta de talento dos nossos conterrâneos, mas a falta de importância e investimento voltados para essa área. Ou, porque não dizer, investimento mal direcionado.

Algumas pessoas, até mesmo aquelas responsáveis pelo desenvolvimento da educação e da cultura do nosso Estado, falam, equivocadamente, que não sabemos valorizar o que temos. Dizem que deixamos de valorizar o “nosso” para dar valor ao “alheio”. É uma maneira ignorante de se avaliar. Será que nós, assim como qualquer ser humano, não tendemos a gostar, a querer o melhor? Às vezes o que simplesmente não conseguem entender é que não somos obrigados a dar preferência ao “nosso”, quando este ainda carece de muita coisa, nos restando à alternativa de optar pelo “de fora”. Vejamos “Pastoril Profano”. É um grupo teatral, paraibano, que sempre atrai grande público. Mas, será mesmo que as pessoas só podem rir e se divertir com um tipo de comédia que recorre ao “pornográfico”? Não desmereço o talento dos atores, muito pelo contrário, até admiro o potencial de cada um deles e por isso afirmo que talvez eles pudessem render muito mais se investissem em outros estilos, além do costumeiro.

Falo tudo isso como uma forma de desabafo, ou, uma maneira de expor o meu descontentamento com os espetáculos originários daqui da Paraíba (não com todos é claro, mas com a maioria). Ao comparecer no FENART, na noite do dia 27 de maio, no Teatro Paulo Pontes, tive esta enorme vontade de comentar acerca desse tabu que diz: “Aprenda a valorizar sua cultura, não fique alienado à cultura Rio-São Paulo, não”. Poxa, quando os paraibanos saírem dassa postura defensiva e optarem por melhorarem, aí sim eles conseguirão ganhar mais adeptos e as salas de teatro estarão sempre cheias.

Procuramos fora o que não encontramos aqui, é simples. Eu, de fato, fiquei muito encantada com o que vi na noite passada. Um cenário magnífico, iluminação que não deixava a desejar. O espetáculo “Inveja dos Anjos”, do Armazém Cia. de Teatro, sob a direção de Paulo de Moraes (RJ), arrancou não apenas sorrisos, mas satisfação e encantamento de seus espectadores, que sequer viram a hora passar, falo isso como espectadora. A música, sempre que tocada, exprimia bem a emoção dos personagens e da cena como um todo. Por vezes tive a sensação de estar diante de outro mundo, era como se aquilo que estava bem em frente aos meus olhos realmente existisse. O espetáculo realmente conseguiu prender minha atenção, e suponho que a de todo o público, sem precisar usar de palavras de baixo calão o tempo inteiro. As cores, o som, a arte e a fantasia pairavam sobre aquele lugar, e isso sim é teatro.

Por Ysabelly Morais

28 de maio de 2010

Concerto “sanfônico” é ponto alto das homenagens à Sivuca no Fenart

Foi com emoção e beleza que a Orquestra Sinfônica Jovem, sob a regência do seu maestro titular Luiz Carlos Durier, fez um dos grandes momentos do Fenart 2010. Com um concerto de mais de uma hora, testemunhado por aproximadamente 8 mil pessoas (contando o fluxo de pessoas desde as 08h30, estima-se que 15 mil pessoas passaram pelo Fenart nesta quinta-feira), a Sinfônica Jovem mostrou obras de Arturo Marques (“Danzon n. 2”) Paulo Vanzolini (“Ronda”, com arranjo de Tom K) e Caetano Veloso (“Sampa” e “Alegria, alegria”, ambas arranjadas por Rogério Duprat).

A diversidade de estilo, no entanto, desaguou em um único nome: Sivuca. O grande homenageado da 13ª edição do Festival Nacional de Arte foi celebrado no palco da Sinfônica Jovem na noite desta quinta-feira com convidados que têm muita história com Sivuca para contar.

O primeiro desses convidados foi a compositora e letrista Glória Gadelha, companheira de Sivuca por 34 anos até sua morte, em dezembro de 2006. Glorinha, como é carinhosamente conhecida, subiu ao palco para cantar “A vida é uma festa” e “Amoroso coração” – a primeira parceria dela com Moraes Moreira, a segunda, só dela, presente no DVD “O Poeta do Som”, gravado em 2006.

Alternando números sinfônicos com os convidados, a OSPB mostrou exuberância revisitando o repertório do saudoso Severino de Oliveira. Depois de Glorinha, foi a vez do cearense Waldonys coroar músicas como “Quando me lembro” e o “Concerto sinfônico para Asa Branca”.

O paulista Toninho Ferragutti subiu ao palco em um dos momentos mais belos da noite. Tocou a belíssima “Aquariana”, seguido por “Rapsódia Gonzagueana”.

Dominguinhos, enfim, subiu ao palco e começou a dedilhar “João e Maria”. A plateia ovacionou imediatamente sobre os acordes da valsa composta por Sivuca e Chico Buarque e foi possível perceber que a plateia se emocionou. Na sequência, Dominguinhos puxou “Homenagem a Velha Guarda”, outro número do repertório de Sivuca, que assim como “João e Maria”, ganhou novo arranjo do maestro Rogério Borges.

Ao som do hino paraibano “Meu sublime torrão”, o concerto chegou ao fim. Ou quase. A surpresa da noite ficou por conta da volta de Waldonys, Ferragutti e Dominguinhos, que voltaram ao palco para, juntos, alinharem um pout-pourri de obras-primas nordestinas, emendando-o com “Eu só quero um xodó”, de Dominguinhos, com Glorinha Gadelha e até o maestro Durier nos vocais, encerrando o ponto alto das homenagens à Sivuca até agora.

Logo após o concerto, artistas paraibanos se revezaram no palco 2, entre eles Glorinha Gadelha, que subiu ao palco para mostrar seu trabalho autoral. Antes de Glorinha teve o show do grupo Nossa Voz e depois Clã Brasil. Diana Miranda encerrou a noite.

Cia. Armazém recebe aplausos de pé do teatro Paulo Pontes

O público se encantou. Lotado, o Teatro Paulo Pontes aplaudiu de pé "A Inveja dos Anjos", da Armazém Cia. de Teatro. O espetáculo levanta questões sobre a importância do passado que se faz presente através de retornos, da chegada de surpresas. No palco, personagens em conflito constante, sempre com certo humor, com a acidez que claramente provém de um grande desencanto.

Com 120 minutos de duração, "A Inveja dos Anjos" trouxe a João Pessoa o vigor da dramaturgia deste consagrado grupo carioca. Com atuações impecáveis, a Cia Armazém retornou ao Fenart num espetáculo com cuidado estético primoroso: figurinos de Rita Murtinho e cenografia da dupla Carla Berri e Paulo de Moraes, diretor do espetáculo. Ao fim, fica a afirmação: "quando tudo passa, alguém precisa ficar para contar a história".

Grupo de dança da Funesc apresentou espetáculo inédito

Às 20h, no palco 2 do Espaço Cultural, o coreógrafo e bailarino de Campina Grande, Admilson Julião apresentou seu solo de dança contemporânea intitulado “Fragmentos de Mim”. Meia-hora depois, o grupo de dança contemporânea da Funesc tomou conta do palco com o espetáculo “Foco”.

O grupo Dança Livre é dirigido por Zett Farias e a coreografia é da bailarina Lílian Farias, que também se apresentou neste novo espetáculo. A coreografia “Foco”, com cerca de 30 minutos, é inédita e foi cuidadosamente trabalhada para estrear no Fenart deste ano.

No cinema, foram exibidos o curta “O Plano do Cachorro”, seguido pelo premiado “Estrada Para Ythaca” e o professor e historiador José Octávio de Arruda Melo lançou “O (P)MDB na Paraíba” em evento concorrido.

Teatro, blues e cultura popular

A noite começou agitada no 13º Fenart essa quinta-feira. Às 18h começou a palestra Dimensão Estética, no Auditório 3, com Paulo Sérgio Duarte e Eduardo Jesus. Nesse mesmo horário teve início no Auditório José da Luz, a apresentação do espetáculo teatral do Projeto Ensaio: "Confissões de uma LDA", com direção de Patrícia Carvalho.

Também às 18h começou a noite instrumental do blues, no Cine Banguê, com o cantor paraibano Guto Santana e seu grupo Guto Jazz. Logo em seguida quem subiu ao palco foi o guitarrista baiano Álvaro Assmar.

Das 18h às 19h aconteceu na Praça do Povo o recital Alvorecer Nordestino, com o poeta Rodrigo Mateus. O objetivo da apresentação foi difundir a cultura popular de uma forma agradável e divertida.

Assessoria de Imprensa
Contatos: (83) 8829-0961, (83) 9332-8678, (83) 8811-0891
Assessoria de Imprensa da Funesc - (83) 3211-6238

João Pessoa - PB
Para baixar fotos em alta:
Site do Fenart 2010:
Fenart no Twitter:
Leia mais sobre o Espaço Cultural José Lins do Rego – www.funesc.com.br

27 de maio de 2010

XIII FENART: Antônio Nóbrega encanta com seu show

Foto: Deyse Plácido
O show de Antônio Nóbrega, que aconteceu nesta quarta-feira, dia 26 de maio, foi o melhor do FENART até então. Entusiasmados do começo ao fim, um grande público era contagiado pelo carisma do cantor.

Nóbrega, que há pouco completou 58 anos, deixou muita gente mais nova no chinelo, não parava um só minuto de dançar aos pinotes e, com passos estilizados, mostrou-se um exímio bailarino. O ponto alto do show foi quando várias cirandas de roda eram formadas em meio à plateia, e até mesmo uma no centro do palco, com produtores e demais participantes da equipe organizadora do show.

A última música foi o conhecidíssimo frevo Vassourinhas, que fez a Praça do Povo, do Espaço Cultural, se transformar em um carnaval fora de época, com todo mundo cantando e dançando. Por fim, assim que Antônio Nóbrega deixou o palco, um grupo de jovens continuou cantando no ritmo de Vassourinhas com a letra um pouco diferente. "Doido é doido, doido é doido", repetia o grupo, aos brados.

O show foi muito bom, uma rica demonstração de cultura popular brasileira, muita ciranda, muito frevo, muita alegria, muito suor e muitos aplausos, a resposta do público não podia ser melhor.

Por Deyse Plácido

26 de maio de 2010

XII FENART: Marcelo Gomes em exibição de seu novo filme

 Foto: Deyse Plácido

O cineasta Marcelo Gomes, diretor do filme "Cinemas, Aspirinas e Urubus", divulga seu novo filme "Viajo porque preciso, volto porque te amo" durante o XIII FENART. Durante a entrevista, ele nos conta um pouco sobre como foi produzir um filme como este, fora do eixo Rio-São Paulo.

O filme mistura linguagem ficcional e documental. "O filme fala de uma história de amor, de uma forma diferente. A aceitação do público foi boa", diz Marcelo. Quando perguntado se o momento do filme referente ao desvio de um rio se referia à transposição de águas do Rio São Francisco, ele foi evasivo. "O desvio de rio seria uma forma de metáfora da relação amorosa do protagonista, que necessitava de uma mudança no curso." Entretanto, ele ainda discorre um pouco sobre sua opinião acerca da transposição. "Pelo meu pouco conhecimento ambiental, transpor um rio pode causar um desastre, afinal, nunca se sabe se o rio não secará antes do fim do processo", comenta.

Ele ainda revela que muito provavelmente "Viajo..." será exibido pelo Espaço UNIBANCO em João Pessoa, que será inaugurado em breve.

Por André Luiz Maia

João Bosco encanta João Pessoa com show impecável e sucessos da MPB

João Bosco é desses artistas que impressionam e você não consegue explicar muito bem porquê. Seu show, realizado na noite desta terça-feira no Fenart, é simples, como ir ao cinema no domingo, mas deixa impressões de bem-estar difíceis de apagar da memória. É de deixar a gente sem fala e sem chão, mas não como um arrebatamento instantâneo, que te deixa extasiado, parece mais um daqueles beijos roubados na infância, que mescla sentimentos simples e inocentes de quem está descobrindo-se, de um modo único e silencioso.

João Bosco tem a suavidade dos poetas tristes e a aspereza dos criadores de grandes metáforas. Normalmente, um compositor quer sempre mostrar as novidades. Já o público, quer ouvir o que já conhece. Mas o tal Bosco equilibrou-se entre o novo e o antigo, cantou Clube da Esquina (“Trem azul”), Gil (“A Paz”) e fez homenagens a si mesmo com seus sucessos (“Papel machê”, “O bêbado e o equilibrista”). Fez ambos os lados felizes.

No palco, falou que tudo que ele sabe sobre ritmo, aprendeu com Jackson do Pandeiro, assim como muitos músicos bons no país. Ele também mencionou que teve o prazer de gravar com o genial Sivuca em 1994. Em seguida, convidou a banda ao palco (depois de já ter tocado duas músicas sozinho no violão). A banda que se apresentou com João Bosco em João Pessoa foi formada por João Batista no baixo, Ricardo Silveira na guitarra e Kiko Freitas na bateria.

Sair de alma lavada após um show de (São) João Bosco é um bônus que nos livra do peso gorduroso dos programas de TV da terça-comum. Quem veio ao Espaço Cultural nesta terça-feira soube disso.

“Para tocar bem é preciso ouvir muita música”, diz Ney Conceição

“Para tocar bem é preciso ouvir muita música.” O conselho do contrabaixista Ney Conceição foi para os que querem tocar baixo, mas serve para qualquer instrumento. O músico, que tem como suas maiores influências João Donato, José Roberto Bertani, João Bosco e Dorival Caymmi, ministrou da tarde desta terça um workshop de contrabaixo no Fenart.

O auditório estava lotado. O público era formado em grande parte por admiradores de Ney Conceição, que aproveitaram a ocasião do workshop para conhecer o ídolo de perto, além de aprender com ele sobre o contrabaixo. Ao término da aula muitos se reuniram ao redor do músico para pedir autógrafos e tirar fotos.

Também havia muita gente ocupando as cadeiras do Teatro de Arena essa tarde para prestigiar o espetáculo de cultura popular “Boi de folia”, da Cia. Cênica de Mamulengos. O público era formado em sua maioria por estudantes da rede pública e também privada.

Paralelamente a esse evento acontecia também um debate no Auditório Verde sobre “Preservação e memória audiovisual”, com debatedores de várias partes do país, tendo como mediador o diretor executivo da  Associação Brasileira de Preservação Audiovisual, João de Lima Gomes.

Ingressos para “Clowns” esgotam em minutos

A tarde terminou com cultura popular no 13º Fenart. Às 17h o grupo Armorial Cordas de Caroá Marco Di Aurélio se apresentou na Praça do Povo. Em seguida teve início um show de violeiros com Oliveira de Panelas, Sérgio Túlio e Afrânio Ramalho.

Às 18h começaram as apresentações de música instrumental no Cine Banguê com o Ney Conceição Trio, no qual o baixista Ney Conceição e o guitarrista paraibano Zé Filho se encontraram no palco. Depois foi a vez do Quarteto de Trombones subir ao palco.

À noite houve três apresentações de teatro. O espetáculo paraibano “Esparrela”, monólogo de Fernando Teixeira, foi apresentado às 18h no Teatro Paulo Pontes ao mesmo tempo em que acontecia a peça “Cordel em Retalhos”, do grupo Gruta, no Auditório Zé da Luz.

Às 20h, o Teatro Paulo Pontes recebeu o grupo Clowns de Shakespeare, do Rio Grande do Norte, com a peça “O Capitão e a Sereia”. Baseada na obra de André Neves, a peça é encenada com o público em cima do palco, todos sentados ao redor dos atores. A sessão estava lotada, e os ingressos se esgotaram em minutos.

Música paraibana encerra a noite

A noite da terça-feira foi encerrada com as atrações musicais Regina Brown, Dida Fialho e Anay Claro. O show da cantora Regina Brown teve repertório eclético, no qual ela cantou uma música própria e outras de artistas como Lenine, Chico César e Herbert Vianna. Dida Fialho tocou um repertório basicamente autoral, enquanto Anay Claro privilegiou as músicas dos colegas da terra, com destaque para “Amor Hélio”, de Adeildo Vieira.

Assessoria de Imprensa
André, Denise, Giuliana, Bárbara, Carol e Ricardo
Contatos: (83) 8829-0961, (83) 9332-8678, (83) 8811-0891
Assessoria de Imprensa da Funesc - (83) 3211-6238

João Pessoa - PB
Para baixar fotos em alta:
Site do Fenart 2010:
Fenart no Twitter:
Leia mais sobre o Espaço Cultural José Lins do Rego – www.funesc.com.br

25 de maio de 2010

XIII FENART: Coletiva com João Bosco

Foto: Ícaro Costa

O cantor, compositor e violonista João Bosco acaba de ceder entrevista coletiva à imprensa, na sala de assessoria de imprensa de FENART (vulgo capela da cidade cenográfica). Falando um pouco sobre Sivuca, suas inspirações musicais e sobre Vinícius de Moraes, o cantor, de maneira descontraída e bastante simples, respondeu algumas das questões levantadas pelos repórteres.


Foto: Deyse Plácido
A Equipe Influenza esteve lá e fez algumas perguntas à João. Quando perguntado sobre Vinícius de Moraes, João Bosco dispara: "tudo que eu sei, devo a Vinícius de Morais". Ele transpareceu empolgação ao falar sobre Vinícius, como também sobre Yamandú Custa, violonista que se apresentará amanhã no Fenart.


Foto: Deyse Plácido
Durante a entrevista, ele fala que acha bonito quem determina um ponto de onde todas as inspirações surgem, de onde a música vem, citando Jackson do Pandeiro. Para finalizar, ao ser perguntado pelo Influenza de onde vem e para onde vai sua música, ele responde, irreverente. "Não sei, se alguém souber, por favor me avisem!", arancando risadas dos repórteres!


Abaixo, uma foto do show, que está acontecendo neste exato momento:
Foto: Deyse Plácido

Até então, o show vem entusiasmando a plateia, a cada música, arrancando gritos e aplausos.

XIII FENART: Influenza entrevista Jessier Quirino

Ontem, dia 24, entrevistamos Jessier Quirino. O famoso poeta, mais conhecido como humorista, que incorpora o sotaque do típico nordestino do Sertão em seus textos, concede um minutinho de sua agenda para falar aos blogueiros do Influenza!


Influenza: Como você se sentiu ao ser entrevistado por Jô Soares?
Jessier Quirino: A princípio, eu fiquei um pouco assustado. A expectativa era grande, muita tensão porque eu estava diante de um grande mestre, uma produção lá em cima, com cinco produtores, e eu “a pé”, lá embaixo. Mas eu acho que os produtores me incentivaram logo no começo, e a entrevista, prevista para 30 minutos, durou 33, e na edição final, ficou com 29, então eu acho que o resultado foi bom!

Influenza: Você é formado em Arquitetura pela UFPB. Como foi o processo de migração para o humor?
Jessier Quirino: Na realidade, eu não diria humor, mas sim poesia. O meu trabalho é poesia, aonde incorporamos a linguagem bem-humorada do matuto. Antes de surgir o poeta, surgiu o declamador, colocando a força e a inflexão na fala brejeira, caririzeira, sertaneja. Faço um personagem, cada vez que subo no palco. Eu uso isso como artifício para disfarçar a minha timidez, coisa que vem desde a minha infância.

Influenza: E como foi participar da minissérie “A Pedra Do Reino”, de Ariano Suassuna?
Jessier Quirino: Foi uma surpresa. Eu não tenho nenhuma formação teatral. Me surpreendi possivelmente, pois estava diante de uma produção gigantesca, cerca de 370 pessoas, dentro de um território caririzeiro, fazendo a gravação de uma obra magnífica do mestre Ariano, e isso foi um orgulho muito grande.

Influenza: Agradecemos a entrevista, e só para finalizar, pedimos para você mandar um recado para os blogueiros do Click Influenza!
Jessier Quirino: Aos blogueiros do Click Influenza, um abraço forte feito leite de jumenta preta, um abraço fofo feito areia de formigueiro e um abraço arrochado feito abraço de jibóia!

No Fenart: Coral da UNIPÊ apresenta medley incrível! Confira trecho!

Nossa equipe registrou um dos grandes momentos da apresentação do coral da UNIPÊ, regido por João Alberto Gurgel, o medley em homenagem à Michael Jackson. Este pequeno trecho, que você vê abaixo, foi gravado por nossa cinegrafista e fotógrafa Deyse Plácido. Cantam Thriller e um pequeno trecho de They Don't Care About Us, dois sucessos do eterno Rei do Pop!

Fotos dos dois primeiros dias do XIII FENART! (Parte I)

Atualizando o blog com muitas fotos, todas clicadas por nossa fotógrafa, Deyse Plácido!

Clique nas imagens para ampliar
 Feira Capim Fashion
Público à espera da abertura oficial do XIII FENART
Políticos e convidados para a abertura do XIII FENART 

 Orquestra Sinfônica preparada para um grande show
 Philarmônica da Polícia Militar marca presença

24 de maio de 2010

Segunda-feira tem Jessier Quirino, Cisne Negro, tributo a Michael Jackson e filme de Sílvio Tendler no Fenart


As dependências do Espaço Cultural José Lins do Rego estão tomadas de atrações até o próximo sábado, 29 de maio, durante a 13ª edição do Festival Nacional de Arte (Fenart), que começou neste domingo (23). Neste 2º dia do evento, realizado em homenagem a Sivuca, a programação inclui show do poeta paraibano Jessier Quirino, espetáculo da Cia de Dança Cisne Negro (SP) e lançamento do filme “Utopia & Barbárie”, de Sílvio Tendler.

Além de atividades como feiras de artesanato, de livro e Capim Fashion na Praça do Povo, quem for ao Espaço Cultural nesses sete dias vai encontrar uma gama de atrações, entre apresentações, oficinas e workshops em cultura popular, artes visuais, literatura, música, teatro, dança e cinema.

A programação desta segunda-feira (24) começa às 9h, com a ‘Oficina Teórico Prática de Conotação de História’, com Valeska Picado (PB). Ainda na área de literatura, o artista pernambucano Silvério Pessoa, ex-integrante da banda Cascabulho, fará uma palestra sobre literatura e música, às 14h.  

A Praça do Povo começa a ser animada a partir das 17h, com uma atração de cultura popular: o Coco de Roda Manuel Baixinho (PB). A Mostra de Artes Visuais será aberta às 18h, no Mezanino 1, com a coletiva ‘A Fotografia Contemporânea Paraibana’ e a individual ‘Desvios, o Fim das Coisas’, de Adriana Aranha (PB), na Galeria Archidy Picado.

Quem gosta de música instrumental vai poder conferir, a partir das 18h, no Cine-Teatro Bangüê, concerto da Orquestra Infantil da Paraíba e Coral Infantil e um ‘Tributo a Michael Jackson’, apresentado pelo Coral do Unipê. Na área de teatro, dois espetáculos: ‘Entre Quatro Paredes’, às 18h, no Auditório Zé da Luz, e ‘A Farsa da Boa Preguiça’, às 20h, no Teatro de Arena.

Grupos da Paraíba e de São Paulo estão na programação de dança desta segunda-feira. A partir das 19h, no Palco 2, haverá apresentação dos espetáculos ‘Experimento Raiz’, Duo Eddie Palmeira e Erik Breno (PB), e ‘Troupiniquim’, da Cia Lunay (PB). Às 20h, no Teatro Paulo Pontes, a Cia da Dança Cisne Negro, de São Paulo, vai apresentar o espetáculo ‘Revoada/Trama’, composto de duas coreografias.

Cisne Negro

Considerada uma das melhores companhias contemporâneas do país, a Cisne Negro está comemorando 33 anos de existência. Tem como filosofia a originalidade, a tradição e a preocupação de formar novas plateias, buscando públicos capazes de apreciar a inovação e a beleza.

A companhia já se apresentou nas principais cidades do Brasil e também em diversos países como Inglaterra, Estados Unidos, Canadá, Espanha, Uruguai, Argentina, Alemanha, África do Sul, Chile, Cuba e Moçambique. No Fenart, o grupo reuniu dois espetáculos de sucesso: ‘Revoada’, coreografia de Gigi Caciuleanu e música de Igor Stravinsky, e ‘Trama’, do coreógrafo Rui Moreira, com músicas de Lenine, Marco Suzano, Mestre Ambrósio e Temas da Coletânia ‘Música do Brasil'.

A Música Paraibana no Cinema

A área de cinema será contemplada por várias atrações neste segundo dia de Fenart. A programação começa às 15h, no Espaço Cine Digital, com o Painel ‘A Presença da Música Paraibana no Cinema’, que será aberto oficialmente pelo presidente da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), Maurício Burity. A programação do Painel inclui exposição sobre “A Música Paraibana no Cinema”, com o presidente da Academia Paraibana de Cinema, Wills Leal. Às 20h, haverá a exibição do Filme ‘Zé Ramalho – o Herdeiro de Avôhai’, de Elinaldo Rodrigues, e à meia-noite, a Mostra ‘For Rainbow’ (CE).

A Mostra competitiva de Vídeo começa às 16h, no Cine-Teatro Bangüê, com exibição de seis curtas. Às 20h, tem sessão de cinema com ‘Zé(s)’, de Piu Gomes (RJ/DF) e ’Utopia e Barbárie’, novo documentário em longa-metragem do cineasta Silvio Tendler (RJ), um road movie histórico que reconstrói o mundo a partir da II Guerra Mundial, passando pela Itália, EUA, Brasil, Vietnã, Cuba, Uruguai, Chile, entre outros países.

Sílvio Tendler é o documentarista com as maiores bilheterias de cinema documentário e detentor de vários prêmios. É diretor dos filmes ‘O Mundo Mágico dos Trapalhões’, ‘Jango’, ‘Os Anos JK’, ‘Encontro com Milton Santos’ e ‘Glauber o filme, Labirinto do Brasil’, selecionado para a mostra oficial do Festival de Cannes. Tem, dentre vários outros prêmios, quatro Margaridas de Prata (prêmio dado pela CNBB), seis kikitos (prêmio concedido pelo Festival de Gramado) e dois Candangos (Festival de Brasília).

O cineasta trabalhou durante 19 anos na elaboração de ‘Utopia e Barbárie’. Fez uma minuciosa pesquisa, entrevistando filósofos, teatrólogos, cineastas, escritores, jornalistas, militantes, historiadores e economistas e viajou o mundo para entender as questões que mobilizam esses dias tumultuados: a Utopia e a Barbárie. O filme é narrado por Letícia Spiller, Chico Diaz e Amir Haddad e a trilha sonora foi especialmente composta pelo grupo Cabruêra, Caíque Botkay, BNegão e Marcelo Yuka.

Jessier Quirino no palco principal

A noite será encerrada com três atrações de música no Palco 2 da Praça do Povo. A partir das 21h, o público terá a oportunidade de conhecer os causos e as canções do poeta Jessier Quirino e assistir aos shows de Patrícia Moreyra, Mayra Gonçalves e Alexandre Tan (PB), e do grupo Chorarte e Quarteto Tamarindo (PB).

Jessier Quirino nasceu em Campina Grande e se considera poeta por vocação e matuto por convicção. Interessado na causa poética nordestina, persegue fatos e histórias sertanejas com olhos e faro de rastejador. Jessier é autor dos livros: ‘Paisagem de Interior’ (poesia), ‘Agruras da Lata D`água’ (poesia), ‘O Chapéu Mau e o Lobinho Vermelho’ (infantil), ‘Prosa Morena’ (poesia e CD), ‘Bandeira Nordestina’ (poesia e CD) e ‘Política de Pé de Muro - O Comitê do Povão’ (legendas e imagens gargalhativas sobre folclore político popular). Também gravou os CDs ‘Paisagem de Interior 1 e Paisagem de Interior 2’, e ‘A Folha de Boldo Notícias de Cachaceiros’ - em parceria com Joselito Nunes.

Nos espetáculos com fundo musical, apresenta-se acompanhado de Vitor Quirino (violão clássico), André Correia (violino) e Matheus Quirino (percussão). Os músicos Letinho (violão) e China (percussão) atuam nos espetáculos mais elaborados. Apesar de muitos considerá-lo um humorista, opta pela denominação de poeta, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto fugir ao lirismo poético e literário.

PROGRAMAÇÃO – segunda (24/05)

Cultura Popular

Praça do Povo
17h - Coco de Roda Manuel Baixinho (PB)

Artes Visuais

18h – Abertura da Mostra de Artes Visuais:
Galeria Archidy Picado - “Desvios, o Fim das Coisas” - Adriana Aranha - PB

Atividades Diversas

Praça do Povo
A partir das 19h - Feira de Artesanato
A Partir das 19h - Feira Capim Fashion

Literatura

Auditório 5- José Siqueira
09h - Oficina Teórico Prática de Cotação de História- Valeska  Picado-PB
14h - Palestra:  Literatura e Música - Silvério Pessoa - PE
18h30 - Lançamento de livros:
- "Pero de Magalhães de Gândavo", de Guilherme Gomes da Silveira d’Avila Lins. PB
-  "Conversando sobre Augusto dos Anjos: Uma História  Oral", Neide Medeiros Santos, Ana Izabel de Souza Leão Andrade e Maria do Socorro Aragão - PB
- "José Américo de Almeida: A Saga De Uma Vida", de Joacil de Brito Pereira - PB
Praça do povo
A partir das 16h - Feira de Livros

Mezanino 1

A partir das 16h - Exposição de xilogravura em Cordel - Marcelo Alves - PE

Submezanino 2

A partir das 16h - Exposição de Sivuca

Música Instrumental

Cine Banguê
18h - Concerto Orquestra Infantil da Paraíba e Coral Infantil
19h - Coral da Unipê – “Tributo a Michel Jackson”

Teatro

Auditório Zé da Luz
18h - Projeto Ensaio – ”Entre Quatro Paredes” - Grupo de Teatro Graxa - PB. Direção: Antonio Deol
Teatro de Arena
20h - Espetáculo “A Farsa da Boa Preguiça” - Coletivo Sertão – PB. Clowns de Shakespeare – RN. Direção: Cristina Streva e Fernando Yamamoto

Dança

Palco 2
19h - Espetáculo “Experimento Raiz” – Duo Eddie Palmeira e Erik Breno – PB. Direção e Coreografia Erik Breno
19h30 – Espetáculo “Troupiniquim” – Cia. Lunay – PB. Direção: Kilma Farias
Teatro Paulo Pontes
20h - Espetáculo “Revoada/Trama” - Cia da Dança Cisne Negro – SP

Cinema

Espaço Cine Digital:

15h Painel: “A Presença da Música Paraibana no Cinema” - Academia Paraibana de Cinema

Programação: abertura Oficial do Painel pelo Presidente da FUNESC – Maurício Burity

- Apresentação de músicas de filmes paraibanos

- Entrega de Diplomas a músicos paraibanos pela Academia Paraibana de Cinema e Academia Paraibana de Música

- Exposição sobre “A Música Paraibana no Cinema”

- Expositor: Wills Leal /  Debatedores: João Batista de Britto, Sílvio Osias

20h Exibição do Filme “Zé Ramalho – o Herdeiro de Avôhai”, de Elinaldo Rodrigues (Espaço Cine Digital)

Cine Bangüê:
16h - Mostra competitiva de Vídeo
20h – Sessão de Cinema:
[Curta] “Zé(s)’, de Piu Gomes (15’, Doc., 2009, RJ/DF)
[Longa] “Utopia e Barbárie”, de Silvio Tendler (120’, Doc., 2010, RJ)

Espaço Cine Digital
20h - Sessão Academia Paraibana de Cinema – [Longa] “Zé Ramalho - Herdeiro de Avôhai”, de Elinaldo Rodrigues
00h - Mostra “For Rainbow” -  CE

Música

Palco 2
21h – Jessier Quirino - PB
22h – Show com Patrícia Moreyra, Mayra Gonçalves e Alexandre Tan - PB
23h –  Show grupo Chorarte e Quarteto Tamarindo - PB

SERVIÇO
13ª FENART – FESTIVAL NACIONAL DE ARTE
Onde: Espaço Cultural (R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa – tel.: 83.3211.6210)
Quando: de 23 a 29 de maio, a partir das 18h.
Quanto: gratuito (exceto para cine-teatro Bangüê e teatro Paulo Pontes, cuja entrada será R$ 5, preço promocional estudante).


Assessoria de Imprensa
André, Denise, Giuliana, Bárbara, Carol e Ricardo

Contatos: (83) 8829-0961, (83) 9332-8678, (83) 8811-0891
Assessoria de Imprensa da Funesc - (83) 3211-6238


João Pessoa - PB

Para baixar fotos em alta:

Site do Fenart 2010:

Fenart no Twitter:

Leia mais sobre o Espaço Cultural José Lins do Rego – www.funesc.com.br

Influenza entrevista Hermeto Pascoal


O compositor, arranjador e também multiinstrumentista Hermeto Pascoal foi entrevistado pela equipe Influenza e falou um pouco sobre o grande homenageado, Sivuca, no XIII FENART.

Influenza: Como é ser mutiinstrumentista?
Hermeto Pascoal: Ser multiinstrumentista é como se eu fosse um pintor que usa várias canetas e cada caneta é um instrumento. E pra ser multiinstrumentista você não tem que escolher o instrumento, o instrumento é que tem que te escolher.

Influenza: Como é essa inspiração? Por que você toca em lata, chaleira, até na barba. Como funciona isso? Você pega as coisas e bate assim no som?
Hermeto Pascoal: É uma coisa que eu chamo dom e dom quem dá é Deus. E eu tenho esse dom e tenho essa inspiração, sem premeditação eu estudo nove atividades. É o que eu penso. É tudo completamente espontâneo.

Influenza: E sobre o Nordeste nas suas composições, como é que funciona? Você se inspira muito na musicalidade nordestina?
Hermeto Pascoal: O Nordeste é a minha vida. Aonde eu me criei no mato, na água me criei assim, então tudo o que eu faço, hoje eu faço uma música que eu chamo de música universal, que abrange a todos os estilos do mundo sem preconceito nenhum, mas primando pela qualidade. Tudo acontece de uma criatividade abstrata.

Influenza: O que representa Sivuca pra você?
Hermeto Pascoal: Sivuca foi o meu irmão, irmão de clã, irmão de alma, irmão de mundo. Sivuca é um eterno, eu vou me lembrar dele sempre vivo. Ele está aqui agora. Porque é o espírito que comanda o corpo. Quando o corpo vai embora o espírito fica livre.

Hermeto para o Influenza: Click Infuenza, mando meu abraço, e eu sei que vocês gostam de música, continuem gostando da música universal, porque é a música que todo mundo faz junto com Hermeto Pascoal.

23 de maio de 2010

José Maranhão cede entrevista ao Influenza

Foto: Flávia Tabosa

O governador do Estado, José Maranhão, cede uma entrevisra exclusiva para o Influenza, falando um pouco sobre o FENART!

Influenza: Qual é a expectativa para o FENART deste ano?
José Maranhão: O governo, como promotor do evento, está muito otimista. Após dois anos de recesso, nós trouxemos de volta o FENART. Com o apoio do Ministério da Cultura, através do apoio de Juca Ferreira, que é um entusiasta para esse tipo de evento, dando apoio à cultura nacional e reconhecendo o trabalho e a competência de quem merece.

Influenza: Qual é a perspectiva da construção do Memorial Sivuca?
José Maranhão: Estamos com o projeto já pronto. Dentro de poucos dias, faremos a solicitação às empresas e iniciaremos as obras o quanto antes, evitando a descontinuidade administrativa dos projetos.

Influenza: E quais são os planos do governo para o segundo semestre deste ano em relação à cultura?
José Maranhão: Dentro de poucos dias publicaremos o calendário sobre os movimentos artísticos do Estado, pois consideramos arte extremamente importante.

José Maranhão: Meu abraço fraterno aos blogueiros do Click Influenza! Meus parabéns a vocês, por serem criativos!

Abertura do XIII FENART conta com depoimento emocionado

A abertura do XIII FENART está ocorrendo ao vivo, sendo transmitida pelo twitter do evento (@Fenart2010), através desse link. Homenageando o mestre Sivuca, o festival este ano prepara muitas homenagens.
Foto: Deyse Plácido
Mestre de Cerimônia Carlos Abrantes

Tendo como Mestre de Cerimônia o advogado, único pós-graduado em eventos cerimoniais, Carlos Abrantes, o evento conta com a presença do governador do Estado da Paraíba, José Maranhão; a viúva do maestro Sivuca, Glória Gadelha; a cantora Ana Gouveia; o presidente da FUNESC, Maurício Burity; e a representante do Ministério da Cultura, Silvana Meirelles.
Foto: Deyse Plácido
Cantando o Hino Nacional Brasileiro, a cantora Ana Gouveia faz a platéia se levantar

Um dos pontos altos da abertura é o depoimento de Glória Gadelha, viúva de Sivuca, que declara estar agradecida pela homenagem ao grande mestre Sivuca, nomeando esta como a mais nobre feita a seu marido. Ao fazer um pequeno resumo da vida do sanfoneiro, Glória se emociona, comovendo a plateia.
Foto: Deyse Plácido
Glória Gadelha faz uma breve recapitulação da vida de Sivuca

Neste momento, o musical regido por Marcos Arakaki está acontecendo, também no Teatro Paulo Pontes.

Começa o XIII FENART

23 de maio de 2010. Começa oficialmente às 18h30, o maior festival de arte do Nordeste, o Festival Nacional de Arte (FENART). Com atrações que englobam música, dança, artes plásticas, teatro e cinema, o evento tem como proposta levar cultura à população em geral, sediado na capital da Paraíba, João Pessoa, no Espaço Cultural. O blog “Influenza” já está no evento, fotografando e entrevistando os espectadores, portanto, caso vocês vejam algum de nossos repórteres, deixem se “influenziar” por nós!

Fenart tem início neste domingo, em João Pessoa, com Hermeto Pascoal e homenagem à Sivuca

Tem início neste domingo (23), em João Pessoa, na Paraíba, o 13º Festival Nacional de Arte,  o Fenart, evento que acontece até sábado (29) nos 53 mil metros de área coberta do Espaço Cultural José Lins do Rego, um dos mais completos complexos de arte e cultura da América Latina. Ao longo de sete dias consecutivos, música, teatro, dança, cinema, artes plásticas, literatura e cultura popular estarão presentes através de shows, performances, debates, oficinas e workshops. O site www.fenart.pb.gov.br traz a programação completa, informações dos artistas e vídeos sobre os preparativos do festival.

Em sua 13ª edição, o o Fenat, prestará uma bela e justa homenagem a um dos maiores artistas nascidos na Paraíba: Severino de Oliveira (1930-2006), o querido Sivuca, que faria 80 anos na próxima quarta-feira, 26 de maio. A data será lembrada ao longo dos sete dias de festival, em especial, na abertura, que acontece neste domingo (23).

Uma solenidade para convidados no prestigiado Teatro Paulo Pontes, no próprio Espaço Cultural, dará início à edição 2010 do festival. Marcada para às 18 horas, o evento contará com a presença do governador José Targino Maranhão, do presidente da Funesc, Maurício Burity, membros do primeiro escalão do governo, parlamentares, produtores e agentes culturais, jornalistas, blogueiros e formadores de opinião.

No palco do Paulo Pontes, a cantora lírica e vice-presidente da Funesc, Ana Gouveia, fará as honras da casa, cantando o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida, o maestro Marcos Arakaki irá reger um número musical baseado na famosa “As Quatro Estações”, de Vivaldi. Nela, uma orquestra de câmara formada por músicos da Sinfônica Paraibana irão acompanhar bailarinos da Escola de Dança da Funesc, um recital com o trovador Oliveira de Panelas e o solista da noite Rucker Bezerra, violinista da OSPB.

Enquanto a solenidade acontece no Paulo Pontes, tem início a Feira de Livros do Fenart e a Exposição de Xilogravura em Cordel do artista pernambucano Marcelo Alves, ambas abertas ao público na Praça do Povo do Espaço Cultural.

HERMETO E SINFÔNICA DA PARAÍBA

Velho conhecido de Sivuca, Hermerto Pascoal volta a João Pessoa para homenagear o parceiro paraibano. Junto com a Orquestra Sinfônica da Paraíba o notável músico alagoano fará um concerto em homenagem ao grande acordeonista paraibano. O concerto está marcado para às 20 horas, na Praça do Povo do Espaço Cultural, com entrada gratuita ao público.

“Sivuca dizia que Hermeto era o Beethoven do século 20”, recorda a compositora paraibana Glória Gadelha, esposa de Sivuca por 32 anos, até a morte dele, em dezembro de 2006. “Juntos, os dois fizeram belas canções e se apresentaram em shows”, completa.

Sivuca e Hermeto dividiram mais do que a música e o palco. “Era frequente as pessoas confundirem Sivuca com Hermeto e vice-versa”, lembra Glorinha, como é tratada com carinho pelos fãs. “Hermeto brincava, dizendo que, ao acordar, se olhava no espelho e dizia: 'Bom dia Sivuca', assim como Sivuca, ao acordar, se olhava no espelho e dizia: 'Bom dia Hermeto’”, revela.

Conduzida pelo maestro-titular Marcos Arakaki, a Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) abre o concerto com peças de Arturo Márquez (“Danzon nº 2”), Bizet (“Toreador”, extraído da ópera “Carmen”), Mestre Duda (“Seleção Luiz Gonzaga”) e Lorenzo Fernández (“Batuque”).

Na sequência, Hermeto mostra três números solos. Ou quase solo. O alagoano desembarca por aqui com o percussionista Fábio Pascoal e com a cantora Aline Morena, com quem já gravou dois discos. Levam ao palco “Mundo verde esperança”, a suíte “Pixotinha” e uma surpresa que promete ser uma bela homenagem à Sivuca na voz de Aline.

Para encerrar o concerto, Sinfônica da Paraíba e Hermeto executam quatro obras do repertório de Sivuca: “Moto Perpétuo”, peça de Paganini arranjada pelo homenageado; “Rapsódia Gonzagueana”, do próprio Sivuca; “Feira de Mangaio” e “A doce canção de Nélida”, ambos fruto de uma parceria de Sivuca com Glorinha Gadelha.

SERVIÇO
13ª FENART – FESTIVAL NACIONAL DE ARTE
Onde: Espaço Cultural (R. Abdias Gomes de Almeida, 800, Tambauzinho, João Pessoa – tel.: 83.3211.6210)
Quando: de 23 a 29 de maio, a partir das 18h.
Quanto: gratuito (exceto para cine-teatro Bangüê e teatro Paulo Pontes, cuja entrada será R$ 5, preço promocional estudante).



Assessoria de Imprensa
André, Denise, Giuliana, Bárbara, Carol e Ricardo

Contatos: (83) 8829-0961, (83) 9332-8678, (83) 8811-0891
Assessoria de Imprensa da Funesc - (83) 3211-6238

João Pessoa - PB
Para baixar fotos em alta:
Site do Fenart 2010:
Fenart no Twitter:
Leia mais sobre o Espaço Cultural José Lins do Rego – www.funesc.com.br