25 de maio de 2010

XIII FENART: Influenza entrevista Jessier Quirino

Ontem, dia 24, entrevistamos Jessier Quirino. O famoso poeta, mais conhecido como humorista, que incorpora o sotaque do típico nordestino do Sertão em seus textos, concede um minutinho de sua agenda para falar aos blogueiros do Influenza!


Influenza: Como você se sentiu ao ser entrevistado por Jô Soares?
Jessier Quirino: A princípio, eu fiquei um pouco assustado. A expectativa era grande, muita tensão porque eu estava diante de um grande mestre, uma produção lá em cima, com cinco produtores, e eu “a pé”, lá embaixo. Mas eu acho que os produtores me incentivaram logo no começo, e a entrevista, prevista para 30 minutos, durou 33, e na edição final, ficou com 29, então eu acho que o resultado foi bom!

Influenza: Você é formado em Arquitetura pela UFPB. Como foi o processo de migração para o humor?
Jessier Quirino: Na realidade, eu não diria humor, mas sim poesia. O meu trabalho é poesia, aonde incorporamos a linguagem bem-humorada do matuto. Antes de surgir o poeta, surgiu o declamador, colocando a força e a inflexão na fala brejeira, caririzeira, sertaneja. Faço um personagem, cada vez que subo no palco. Eu uso isso como artifício para disfarçar a minha timidez, coisa que vem desde a minha infância.

Influenza: E como foi participar da minissérie “A Pedra Do Reino”, de Ariano Suassuna?
Jessier Quirino: Foi uma surpresa. Eu não tenho nenhuma formação teatral. Me surpreendi possivelmente, pois estava diante de uma produção gigantesca, cerca de 370 pessoas, dentro de um território caririzeiro, fazendo a gravação de uma obra magnífica do mestre Ariano, e isso foi um orgulho muito grande.

Influenza: Agradecemos a entrevista, e só para finalizar, pedimos para você mandar um recado para os blogueiros do Click Influenza!
Jessier Quirino: Aos blogueiros do Click Influenza, um abraço forte feito leite de jumenta preta, um abraço fofo feito areia de formigueiro e um abraço arrochado feito abraço de jibóia!

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